A novidade mais antiga: o jejum intermitente
- Carolina Melendez
- 27 de set. de 2024
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O jejum é um assunto polêmico. Como conversamos antes, até pouco tempo a medicina era uma ciência feita por homens para homens. Até 1993, quando a lei passou a exigir que fêmeas (no casos de estudos em modelo animal) ou mulheres (nos estudos clínicos) fossem incluídas nos estudos científicos, apenas homens eram submetidos a pesquisas e intervenções. Um caso desses foi o jejum.
Os estudos sugeriram que o jejum poderia ajudar no controle da flora intestinal, no controle da diabetes, no reforço do sistema imunológico e até no controle de peso. Nesses estudos antigos, apenas com homens, o jejum prolongado, de 18, 24, 36 ou até 72 horas só trazia benefícios.
Estudos recentes (os que incluíram mulheres, claro) viram que os benefícios usualmente só se aplicam a nós, mulheres, se tiverem no máximo 16 horas. Observe que isso é uma recomendação geral, cada mulher é única e deve conversar com seu médico para aconselhamento quanto à indicação, frequência e tempo de jejum.
A regra geral que se aplica a todas as mulheres que pretendem aderir ao jejum intermitente é que ele só deve ser feito no horário de jejum natural do corpo. Ou seja, o jantar deve ser mais cedo possível, o jejum deve ser noturno e ser quebrado pela manhã, cerca de uma hora depois de acordar. Lembre-se de quebrar o jejum sempre com um café da manhã rico em fibras, gorduras boas e 20 a 30g de proteína.

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